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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sugestão de livros do dia

Recomendo a leitura do prefácio da versão estadunidense, elaborada por Michel Foucault, chamada "Introdução à vida não-fascista", que pode ser lida aqui: 

Tanto quanto um livro, acredito que o "Anti-Édipo" pode ser lido como um manifesto... um texto de militância. A tradução atual brasileira, feita pelo Prof. Luiz Orlandi, é primorosa.
O ANTI-ÉDIPO - CAPITALISMO E ESQUIZOFRENIA

Este é um livro revolucionário, em múltiplos sentidos. Não só porque seus autores o escreveram sob o influxo de Maio de 68, mas sobretudo porque seu alvo é compreender e libertar a potência revolucionária do desejo, dinamitando as categorias em que a psiquiatria e a psicanálise o enquadraram.
No centro do conflito está a concepção freudiana do inconsciente como teatro e representação — e sua pedra de toque, o drama de Édipo. Para Deleuze e Guattari, ao contrário, o inconsciente não é teatro, mas usina; não é povoado por atores simbólicos, mas por máquinas desejantes; e Édipo, por sua vez, não passa da história de um longo "erro" que bloqueia as forças produtivas do inconsciente, aprisiona-as no sistema da família e assim as remete a um teatro de sombras.
Com agilidade impressionante, O Anti-Édipo combina dispositivos da filosofia, da literatura, da antropologia, da arte, da economia, da ciência, da política e da biologia — além de um sem-número de alusões e citações que correriam o risco de passar despercebidas não fosse o trabalho rigoroso do tradutor Luiz B. L. Orlandi, que dotou esta edição de valiosas notas informativas —, para articular uma crítica radical da cultura que acabou por definir uma das linhas de força do pensamento contemporâneo.
Da contra-capa

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