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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Geografia - Corrupção e Copa do Mundo

O legado será de destruição... As historinhas da corrupção na construção do estádio de Cuiabá...

Estudo sobre VLT de Cuiabá revela incertezas sobre legado e preocupação quanto a prazo
Vinicius Konchinski 
Uol


Uma das obras mais caras da preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014 pode não trazer benefícios a grande parte da população. Devido a “muitas incertezas” relacionadas à construção do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Cuiabá, que custará R$ 1,47 bilhão ao governo de Mato Grosso, ainda não é possível dizer se a obra vai beneficiar “realmente quem faz uso e depende do transporte público, como os trabalhadores e estudantes.” 

Essa afirmação consta do Estudo de Impacto Ambiental da obra divulgado pelo governo de Mato Grosso. O documento, que tem mais de 1.600 páginas, avalia pontos positivos e negativos da construção da linha de trem urbano. Na parte em que analisa questões socioeconômicas, o estudo põe em dúvida o legado do VLT.

“Em que pesem os possíveis ganhos para solucionar os impasses acerca do transporte público na grande Cuiabá, inclusive ao modernizá-lo, ainda existem muitas incertezas no acesso a informações concretas e oficias para concluir se esses benefícios serão garantidos a população que realmente faz uso e depende do transporte público”, informa o estudo.

Essa análise foi feita pela consultoria ambiental Instituto Naturae e leva a marca do Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda. Essas empresas são as vencedoras da licitação feita pelo governo de Mato Grosso para a construção do VLT.

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Vencedor de licitação do VLT de Cuiabá era sabido um mês antes; assessor acusa propina
Vinicius Segalla
Uol

Publicações em jornal e site anteciparam resultado de licitação de R$ 1,47 bilhão em Cuiabá

A licitação para definir o consórcio construtor do VLT (veículo leve sobre trilhos) de Cuiabá, atualmente orçado em R$ 1,47 bilhão, tinha o seu vencedor conhecido pelo menos um mês antes da entrega das propostas dos consórcios concorrentes e da abertura dos envelopes.

No dia 18 de abril deste ano, uma mensagem cifrada publicada no jornal Diário de Cuiabá revelou que o Consórcio VLT Cuiabá, formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda e Astep Engenharia Ltda, sairia vencedor do certame. O MP-MT (Ministério Público de Mato Grosso) foi informado sobre a mensagem e como decifrá-la. A abertura dos envelopes foi realizada no dia 15 de maio, confirmando o resultado.

O UOL Esporte também havia tomado conhecimento da informação semanas antes do evento. Em 22 de abril, Rowles Magalhães Pereira da Silva, assessor especial do vice-governador do Estado de Mato Grosso, adiantou que o consórcio VLT Cuiabá venceria a licitação. Rowles afirma ainda que integrantes do governo estadual receberam uma propina da ordem de R$ 80 milhões para viabilizar o negócio, e que o acerto para determinar o vencedor fora articulado entre os três consórcios primeiros colocados na concorrência.

Na última segunda-feira, o MP-MT informou à reportagem que recebera a informação de que a licitação havia sido dirigida. Um denunciante, que tem seu nome mantido sob sigilo pelos promotores, revelou a publicação de uma mensagem cifrada na sessão de classificados do jornal Diário de Cuiabá no dia 18 de abril. O anúncio informava: “Vende-se terreno. Na avenida da Feb, entre as ruas Carlos Roberto Almeida e Santa Bárbara. Em frente ao local vai passar o VLT. CAF. (65) 9001-2012”

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