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A FILOSOFIA CÍNICA E AS PERSPECTIVAS ECOLOGISTAS EM EDUCAÇÃO
Rodrigo Barchi
Resumo
A filosofia cínica se manteve a margem da história da filosofia, pela sugestão que fazia às entregas aos prazeres e às pulsões, e pela busca da felicidade em vida. Seus adeptos mais notórios, como Antístenes e Diógenes de Sínope gostavam de ser chamados de “os cães”, devido ao modo de vida semelhante. Alheia às posições sociais e/ou religiosas e às riquezas materiais, sugeriu uma prática e um pensamento filosóficos desobedientes e insubmissos, como forma de destituir o que consideravam como os falsos valores da cultura dominante. Este artigo procura enfatizar as noções de zombaria, resistência e cosmopolitismo dos filósofos cínicos a partir da leitura de alguns de seus intérpretes contemporâneos, para depois as fazer dialogar com as perspectivas ecologistas em educação, buscando tecer e ampliar conexões, criando alternativas que possibilitem pensar e fazer educações ambientais libertárias, nômades, transversais e singulares.
Palavras-chave: Filósofos cínicos, educação ambiental, zombaria, resistência, cosmopolitismo.
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