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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sugestão de livros do dia

Um dos meus "guias" favoritos de como (não) se fazer ciência e pesquisa.
Contra o Método, de Paul Feyerabend.
A atual edição, muito bem editada, é da Editora da Unesp.


Esta edição combina partes de Against Method com excertos de Science in a Free Societ, acrescido de um capítulo sobre o julgamento de Galileu e outro sobre a noção de realidade que parece ser requerida pelo fato de que o conhecimento é parte de um processo histórico complexo. Defendo dois pontos de vista: primeiro, que a ciência pode ficar em pé sobre suas próprias pernas e não precisa de nenhuma ajuda... segundo, que culturas, procedimentos e pressupostos não-científicos também podem ficar em pé sobre suas próprias pernas e deveria ser-lhes permitido fazê-lo, se tal é o desejo de seus representantes. A ciência tem de ser protegida das ideologias, e as sociedades, em especial as democráticas, têm de ser protegidas da ciência... Minha interpretação do conhecimento científico, por exemplo, era uma trivialidade para físicos como Mach, Boltzmann, Einstein e Bohr. No entanto, as idéias desses grandes pensadores foram irreconhecivelmente distorcidas pelos roedores neopositivistas e por seus rivais, os roedores pertencentes à igreja do racionalismo "crítico". Lakatos foi, depois de Kuhn, um dos poucos pensadores que notaram essa discrepância e tentaram eliminá-la por meio de uma complexa e muito interessante teoria da racionalidade.
Da contra-capa

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