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domingo, 26 de agosto de 2012

Política - A jornalista libanesa Joumana Haddad

Por falar em Líbano, posto aqui o link de uma entrevista com a jornalista, tradutora e poeta libanesa Joumana Haddad, autora do livro "Quem matou Sherazade" (Ed.Record), editora de uma polêmica revista chamada Jasad, editora cultural do An-Nahar, o principal diário libanês, ela vem denunciando a situação da mulher no mundo árabe. Desvinculada dos padrões religiosos e patriarcalistas de sua região, esbanja coragem e ousadia. Deem uma olhada. A matéria é boa, apesar de se da Globo.



Essa entrevista é para a revista O Grito!


QUANDO A SENSIBILIDADE NÃO É MONOPÓLIO DE UM SEXO

Mulheres comuns tra­ba­lham, cui­dam dos filhos, são fiéis aos mari­dos e resig­nam, ainda hoje, a cui­dar da casa nos finais de semana. A liba­nesa Joumana Haddad não é uma mulher como essas outras tão comuns. Ela trava uma cons­tante luta con­tra os este­reó­ti­pos que o Ocidente criou acerca da mulher árabe (resig­nada e rele­gada à ine­fi­ci­ên­cia). Sem acei­tar a repres­são do Alcoorão, ela defende o fim da una­ni­mi­dade, de que não é pre­ciso pare­cer um homem para empu­nhar o emblema da feminilidade.

Poeta,escritora, jor­na­lista e femi­nista. É nessa amál­gama que cabe Joumana. E é jus­ta­mente por ter nas­cido e por viver num país onde as mulhe­res são repri­mi­das e igno­ra­das que ela tem uma rela­ção pecu­liar com sua cul­tura. Mas para ela a luta pela igual­dade entre os sexos é “um com­bate para ser feito todos os dias e em todos luga­res”. Além de, tam­bém, dar aulas de ita­li­ano, falar sete lín­guas e edi­tar uma revista (cen­su­rada em mui­tos paí­ses) cujo tema cen­tral é falar sobre os tabus rela­ci­o­na­dos à sexu­a­li­dade, ela ainda tem tempo para cul­ti­var toda sua femi­ni­li­dade e beleza.

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Joumana luta pela Liberdade
Do Estadão


OLINDA - Quando a guerra civil começou no Líbano, Joumana Haddad tinha quatro anos. "Até meus 21, vivi aquilo e devo muito do que sou a todo esse período difícil", comentou a poeta, escritora e tradutora que agita o mundo árabe com suas ideias, sua polêmica revista feminista Jasad, seus vestidos curtos e seu recém-lançado Eu Matei Sherazade (Record), que acaba de chegar às livrarias libanesas e foi totalmente ignorado pela imprensa local. No Brasil para divulgar o livro, que já foi editado em 12 países, Joumana fala sobre a nova mulher árabe nesta segunda, 14, na 7ª Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto); no dia 16, no Polo do Pensamento Contemporâneo (Pop), no Rio; e no dia 18, na Casa do Saber, em São Paulo. 


Aos 41 anos, não deixa de se indignar pelo fato de que ainda são poucas as mulheres que se irritam por viverem submissas. Ela acredita que, em algumas situações em que elas se mostraram mais participativas, como nos recentes protestos na Tunísia e no Egito, era tudo fachada. "Quando acabaram os protestos, elas sumiram. Foram usadas como peças de xadrez e o pior é que aceitaram isso", comentou a escritora, que não está animada com o rumo que as coisas devem tomar nos países revoltosos já que, como disse, lá a escolha é sempre pelo menos pior.

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PCS

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